
O Brasil é conhecido como um país fornecedor de diferentes matérias-primas para o resto do mundo, assim como acontece com a agricultura – segmento central da economia brasileira –, a região também se destaca pela venda de diversos insumos básicos, entre eles o aço.
Devido à crise da pandemia do novo coronavírus, 2020 foi um ano de escassez, fazendo com que a indústria se visse obrigada a aumentar os preços e diminuir as boas expectativas. No entanto, o segmento vê um 2021 com bem mais otimismo. Veja agora quais são essas projeções e as tendências que o setor pode esperar para o novo ano.
Um 2021 de otimismo para a indústria do aço
O aço tem um dos seus principais compradores – e investidores – a construção civil. Após um breve momento de pausa, o setor se surpreendeu com a alta de pedidos ainda em 2020, fazendo com que o aço também fosse beneficiado.
Isso se deve ao fato de que a tendência por construções modulares pode vir a estar em alta neste ano. Impulsionada pela indústria 4.0, esse tipo de construção pretende ser um projeto prático e que demande um menor tempo para se concluído. Dessa maneira, é feito módulos individuais que podem ser encontrados de aço.
Outra grande que se desenha para a indústria do aço é a competitividade de preços. A estratégia, adotada ainda em 2020, viu na prática a recuperação do setor e a possibilidade de manter a redução do custo fixo por muito mais tempo. Essa tendência foi estimulada pela CSN, seguida por parceiras como Usiminas e ArcelorMittal que agora buscam equilibrar os parâmetros entre oferta e demanda.
Recuperação acelerada faz o aço se destacar no Brasil
Com as medidas de isolamento social, impostas em todo país durante praticamente quase todo 2020, o relacionamento do consumidor final com a indústria foi altamente modificado. Um dos fatores que pode vir a explicar o reaquecimento da indústria, foi o recebimento do auxílio emergencial por diversos meses, garantindo que os brasileiros apostassem em reformas nas suas residências.
Um boletim emitido pelo Banco Central, atestou a queda em 6,6% do PIB ao final de junho, porém com a recuperação do setor do aço, economistas reduziram essa expectativa para 4,55% no ano.
Exportações também estão sendo beneficiadas
Apesar de o mundo ainda viver o drama do coronavírus, países parceiros do Brasil já retomam negócios após o sucesso no controle da crise pandêmica. Como consequência, a tendência de retorno de demanda externa por commodities brasileiras voltou a ocupar o cenário central dos investimentos.
Esse aumento também se beneficia a desvalorização da moeda interna, melhorando a capacidade das empresas em venderem seus produtos para parceiros estrangeiros, principalmente o mercado chinês, um dos principais compradores do aço brasileiro, e sendo hoje a maior economia do mundo.
No entanto, a oportunidade de exportação precisa ser equilibrada com as vendas para o mercado interno, uma vez que o consumidor brasileiro também tem suas demandas e o preço alto pode afugentar a possibilidade de novos projetos.
Mesmo que o aço não ultrapasse a valorização da agricultura no país, podemos perceber que 2021 será um grande ano de transformações positivas nesse mercado.
Visite o nosso blog e saiba mais sobre o que vem sendo tendência no mundo do aço.
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