Segurança no manuseio e no corte de chapas de aço: boas práticas essenciais para sua indústria

O aço é indispensável em projetos industriais e de construção, mas o manuseio incorreto de chapas e o uso inadequado de máquinas de corte podem gerar acidentes graves, paradas de produção e prejuízos. Por isso, investir em segurança não é apenas cumprir leis: é proteger pessoas, equipamentos e resultados.​



1. Organização e armazenamento correto das chapas

Um ambiente organizado é o primeiro passo para evitar acidentes. Chapas de aço devem ser armazenadas em superfícies planas e niveladas, com apoios que impeçam tombamentos. As pilhas precisam ser estáveis e com altura adequada, permitindo acesso seguro às peças e circulação livre de pessoas e equipamentos. Áreas de estoque sempre limpas, sem obstáculos e com sinalização clara reduzem o risco de escorregões, quedas e choques com materiais.​



2. EPIs obrigatórios e preparação da equipe

Antes de tocar em qualquer chapa ou operar máquinas de corte e dobra, é fundamental usar Equipamentos de Proteção Individual adequados: luvas resistentes a cortes, óculos de proteção, capacete, vestimenta de mangas compridas e calçados de segurança com biqueira. Além disso, a equipe precisa passar por treinamentos periódicos sobre riscos, procedimentos de segurança e formas corretas de movimentação e içamento, incluindo inspeção visual de bordas afiadas, rebarbas e deformações antes de manusear o material.​



3. Movimentação e transporte com equipamentos adequados

Chapas de aço são pesadas e possuem grande inércia. Para movimentá‑las, devem ser utilizados empilhadeiras, pontes rolantes, talhas, ventosas, garras específicas ou outros dispositivos de elevação certificados, sempre respeitando os limites de carga. A movimentação manual deve ser reduzida ao mínimo, adotando técnicas corretas de postura e trabalho em dupla apenas para peças leves. Correntes, cabos, cintas e ganchos precisam de inspeção frequente para garantir que não haja desgaste, trincas ou deformações que comprometam a segurança.​



4. Máquinas de corte e dobra em conformidade com a NR‑12

No setor de corte e dobra de chapas metálicas, a Norma Regulamentadora 12 (NR‑12) define os requisitos mínimos de proteção para máquinas e equipamentos. Isso inclui proteções fixas e móveis em áreas de risco, cortinas ou barreiras de segurança, botões de parada de emergência acessíveis, sistemas de intertravamento e procedimentos padronizados de bloqueio e etiquetagem (lockout/tagout) durante manutenção. Dobradeiras e guilhotinas, por exemplo, são classificadas como equipamentos de alto risco e devem passar por adequação específica à NR‑12, com laudos e documentação atualizada.​​



5. Boas práticas durante o corte e a dobra

Na operação de corte e dobra, algumas boas práticas fazem grande diferença: manter a área de trabalho limpa, usar guias e batentes para posicionar as chapas, evitar improvisos em apoios e nunca ultrapassar os limites de espessura indicados para cada máquina. Ajustar corretamente velocidade, pressão e parâmetros de corte reduz rebarbas, evita aquecimento excessivo e melhora a qualidade final da peça, diminuindo a necessidade de retrabalho. Após a dobra, recomenda‑se inspeção visual, medição de ângulos e identificação adequada das peças para que cheguem ao setor seguinte em perfeitas condições de uso.​



6. O compromisso da Açoplano com segurança e qualidade

Empresas que trabalham com grandes volumes de chapas e com máquinas de corte e dobra precisam ter a segurança como valor central. A Açoplano atua como centro de serviços em aço comprometido com boas práticas de armazenamento, movimentação e processamento, operando com equipe treinada, máquinas em conformidade com as normas e processos padronizados. Ao escolher um fornecedor que leva segurança a sério, sua indústria recebe peças com qualidade consistente, reduz riscos operacionais e ganha um parceiro preocupado com a integridade das pessoas e com a continuidade do seu negócio.​